Estava determinado, naquela manhã mostraria para Queli
que eu poderia cultivar aquele prado, embora algo me entristecesse, não
conseguia entender porque o meu peito doía tanto, pensei em procurar um médico,
mas sabia que não era dor física e provavelmente ele me receitaria um
antidepressivo.
Enquanto esperava para ser atendido no caixa da
cooperativa, minha mente vagava em lembranças, estava pronto a assinar papéis e
provavelmente em menos de um mês estaria lavrada toda a terra e mais uns meses
estaria colhendo minha primeira safra, neste momento a dor aumentou e comecei a
lembrar da viagem que fiz do interior até a capital.